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Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil

ALFOB NOTÍCIAS

  • César Luz
  • 09/03/2023

Soros: um produto 100% dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais

Quando uma pessoa sofre um corte mais profundo e toma injeção contra tétano, ela está recebendo uma vacina ou um soro? Você sabe a diferença entre eles? Venha conosco, vamos conhecer um pouco sobre esse que é um dos principais produtos dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais.

Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais iniciaram a produção dos soros antipeçonhentos no início dos anos 1900, quando a maioria da população brasileira ainda vivia na zona rural. No Rio de Janeiro, a produção começou pelo antigo Instituto Soroterápico Federal (atual Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz) e pelo Instituto Vital Brazil. Em São Paulo, pelo Instituto Butantan e, em Minas Gerais, pela Fundação Ezequiel Dias-Funed.

Desde então, os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais vêm aumentando a participação no mercado nacional e ampliando o elenco de soros produzidos. Atualmente, 100% dos 15 tipos de soros disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são fornecidos por eles.

Aprendendo sobre os soros

Para saber o que diferencia os soros das vacinas, é preciso primeiro entender a semelhança entre eles. Afinal, ambos são produzidos com a finalidade de proteger (imunizar) nosso corpo contra substâncias estranhas e, por causa disso, são classificados como imunobiológicos.

A diferença entre eles está, segundo o farmacêutico Bruno Pereira, diretor Industrial da Funed, em que as vacinas estimulam nosso organismo a produzir sua própria defesa contra um determinado causador de doença, gerando uma forma de imunização ativa.

Já no caso dos soros, são administrados ao organismo do paciente em risco iminente de morte uma quantidade de anticorpos produzidos em outro ser vivo (cavalos, por exemplo), promovendo uma imunização passiva.

É a partir dos processos de produção que os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais fabricam os imunizantes que vão nos proteger das picadas das cobras venenosas, a exemplo dos soros anticrotálico (para as picadas de cascavel) e antibotrópico (para as picadas de jararacas), estas responsáveis pela maioria dos acidentes com víboras no Brasil.
Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais fornecem também o soro antiapílico (para picadas de abelha), antiescorpiônico (picadas de escorpião), antilatrodéctico e antiloxoscélico (picadas de aranha), antilonômico (para lagartas) e antirrábico (para profilaxia da raiva humana em casos específicos).

Mas o que pouca gente sabe é que a produção sorológica dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais vai além da proteção contra os animais peçonhentos, conforme esclarece o diretor da Funed.

“Podemos dizer que os soros são usados nos casos em que há necessidade de tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar a produção de anticorpos pelo nosso corpo”, explica o farmacêutico Bruno Pereira.

Assim, quando ocorre um acidente com um objeto perfurocortante com risco de exposição ao causador do tétano (prego, faca), recebemos o soro antitetânico e, para os casos de difteria (uma doença transmitida por bactéria), o soro diftérico. Há, ainda, o soro antibotulínico, que protege contra toxinas.
Além da Funed, outros associados da ALFOB atuam na produção para atender a demanda nacional de soros gerada pelo SUS, sendo eles: Instituto Vital Brazil, Butantan e o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI).

Quando uma pessoa sofre um corte mais profundo e toma injeção contra tétano, ela está recebendo uma vacina ou um soro? Você sabe a diferença entre eles? Venha conosco, vamos conhecer um pouco sobre esse que é um dos principais produtos dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais.

Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais iniciaram a produção dos soros antipeçonhentos no início dos anos 1900, quando a maioria da população brasileira ainda vivia na zona rural. No Rio de Janeiro, a produção começou pelo antigo Instituto Soroterápico Federal (atual Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz) e pelo Instituto Vital Brazil. Em São Paulo, pelo Instituto Butantan e, em Minas Gerais, pela Fundação Ezequiel Dias-Funed.

Desde então, os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais vêm aumentando a participação no mercado nacional e ampliando o elenco de soros produzidos. Atualmente, 100% dos 15 tipos de soros disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são fornecidos por eles.

Aprendendo sobre os soros

Para saber o que diferencia os soros das vacinas, é preciso primeiro entender a semelhança entre eles. Afinal, ambos são produzidos com a finalidade de proteger (imunizar) nosso corpo contra substâncias estranhas e, por causa disso, são classificados como imunobiológicos.

A diferença entre eles está, segundo o farmacêutico Bruno Pereira, diretor Industrial da Funed, em que as vacinas estimulam nosso organismo a produzir sua própria defesa contra um determinado causador de doença, gerando uma forma de imunização ativa.

Já no caso dos soros, são administrados ao organismo do paciente em risco iminente de morte uma quantidade de anticorpos produzidos em outro ser vivo (cavalos, por exemplo), promovendo uma imunização passiva.

É a partir dos processos de produção que os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais fabricam os imunizantes que vão nos proteger das picadas das cobras venenosas, a exemplo dos soros anticrotálico (para as picadas de cascavel) e antibotrópico (para as picadas de jararacas), estas responsáveis pela maioria dos acidentes com víboras no Brasil.
Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais fornecem também o soro antiapílico (para picadas de abelha), antiescorpiônico (picadas de escorpião), antilatrodéctico e antiloxoscélico (picadas de aranha), antilonômico (para lagartas) e antirrábico (para profilaxia da raiva humana em casos específicos).

Mas o que pouca gente sabe é que a produção sorológica dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais vai além da proteção contra os animais peçonhentos, conforme esclarece o diretor da Funed.

“Podemos dizer que os soros são usados nos casos em que há necessidade de tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar a produção de anticorpos pelo nosso corpo”, explica o farmacêutico Bruno Pereira.

Assim, quando ocorre um acidente com um objeto perfurocortante com risco de exposição ao causador do tétano (prego, faca), recebemos o soro antitetânico e, para os casos de difteria (uma doença transmitida por bactéria), o soro diftérico. Há, ainda, o soro antibotulínico, que protege contra toxinas.
Além da Funed, outros associados da ALFOB atuam na produção para atender a demanda nacional de soros gerada pelo SUS, sendo eles: Instituto Vital Brazil, Butantan e o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI).