Pela expertise do Instituto de Pesquisas em Fármacos e Medicamentos da Universidade Federal da Paraíba (IPeFarM / UFPB) na pesquisa com plantas medicinais ao longo de mais de 40 anos, em reunião no final do ano de 2016 do Ministério da Saúde com os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil para discussão das Plataformas do Complexo Industrial da Saúde, o IPeFarM sugeriu e foi contemplada, dentre outras, a Plataforma de Fitoterápicos como estratégica para o Brasil.
A princípio foram contempladas na Plataforma de Fitoterápicos as 12 plantas medicinais constantes na RENAME, quais sejam: Aloe vera, Cynara scolymus L, Menta piperita, Harpagophytum procumbens, Glycine max, Maytenus officinalis, Mikania glomerata, Plantago ovata, Rhamnus purshiana, Salix alba, Schinus terenbinthifolius, Uncaria tomentosa. Outras espécies podem ser produzidas de acordo com as demandas pelos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais ou em parceria com as Farmácias Vivas dos Municípios.
Os estudos demonstram a potencialidade de 72 plantas medicinais que podem ser produzidas em território brasileiro por agricultores familiares e serem incorporadas ao SUS. As informações etnofarmacológicas e os conhecimentos científicos demonstram a importância dos produtos fitoterápicos no controle das doenças crônicas, antimicrobianas, antivirais, antitumorais, respiratórias, anti-inflamatórias entre outras categorias terapêuticas.
A ALFOB vem discutindo o seu engajamento na consolidação do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e já vem organizando um projeto envolvendo a produção vegetal e toda a cadeia farmacêutica até o medicamento no mercado. Esse projeto já tem a parceria do Ministério da Saúde com o financiamento da Plataforma de Produção Industrial de Insumos Farmacêuticos Ativos Vegetais em processo de instalação no IPeFarM/UFPB.