
A saúde do Brasil.
O nosso ofício
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil

Vacinas e soros
Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Associados à ALFOB atuam na vanguarda da produção de soros e vacinas no Brasil. Desde o início do século passado, aumenta a participação deles no mercado desses insumos estratégicos para o SUS.
Os soros e as vacinas são dois agentes que atuam como imunizantes, são produzidos por organismos vivos e, por isso, denominados como imunobiológicos. Os soros e as vacinas diferenciam-se por serem usados em condições terapêuticas diferenciadas.
As vacinas são usadas como uma forma de proteção que estimula nosso organismo a produzir anticorpos contra determinada doença, gerando uma forma de imunização ativa.
São produzidas a partir de antígenos inativados ou atenuados e, mais recentemente, pelas tecnologias de vírus não replicante e RNA mensageiro. Ao serem inoculados em nosso corpo, estimulam a produção de anticorpos e células de memória pelo nosso sistema imunológico.
Assim, quando nosso corpo for invadido novamente pelo mesmo antígeno, o organismo já terá formas de eliminá-lo rapidamente, antes de surgirem os sintomas da doença. As vacinas são usadas na prevenção de viroses e doenças bacterianas.
O Instituto Bio-Manguinhos e Fundação Athaulpo de Paiva – FAP, no Rio de Janeiro, o Instituto Butantan, em São Paulo, e a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerai, são os atuais Laboratórios Farmacêuticos Oficiais produtores de vacinas e responsáveis pelo registro de 70% do elenco recomendado pela Organização Mundial da Saúde – OMS. Destacam-se as vacinas para as seguintes doenças: Difteria e Tétano, DTP, Febre Amarela, Influenza, Hepatite B, Meningite C, Pneumocócica, Poliomielite, Raiva, Tetravalente, Tríplice.
Por sua vez, os soros não promovem uma imunização ativa, uma vez que, inoculam anticorpos previamente produzidos em outro organismo. No caso dos soros, dizemos que ocorre uma imunização passiva. Os soros são usados em casos em que há necessidade de tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar a produção de anticorpos pelo nosso corpo.
Eles são conhecidos principalmente pela sua atuação no tratamento de peçonha de cobras e aranhas e também são produzidos para tratar algumas toxinas bacterianas e até para reduzir a rejeição a órgãos transplantados (soro antitimocitário), atualmente não disponível no Brasil.
O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), no Paraná, o Instituto Butantan, em São Paulo, a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro, são os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais que atualmente produzem 100% da demanda nacional por soros pelo Sistema Único de Saúde – SUS, que são seguintes: Antiapílico, Antiaracnídico, Antibotrópico, Antibotulínico, Anticrotálico, Diftérico, Antielapídico, Antiescorpiônico, Antilatrodéctico, Antilonômico, Antiloxoscélico, Antitetânico e Antirrábico.