
A saúde do Brasil.
O nosso ofício
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil

Fonte: Fotos públicas
Programa Nacional de Imunizações - PNI
Desde as primeiras vacinas aplicadas e campanhas de vacinação contra a varíola, tuberculose e febre amarela (entre o final dos anos 1800 e início dos 1900) até a produção dos concentrados vacinais contra os influenzavírus e o coronavírus, a história dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Associados à ALFOB está estreitamente ligada à pesquisa e produção dos imunizantes para a proteger a população brasileira das doenças transmissíveis (veja cronologia abaixo).
O PNI, criado em 1973, é considerado o maior do mundo e disponibiliza atualmente cerca de 50 imunobiológicos, dos quais 20 são vacinas previstas pelo Calendário Nacional de Vacinação. Também são fornecidos por meio do Sistema Único de Saúde – SUS imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas em forma de acesso universal para toda a população brasileira.
O Instituto Bio-Manguinhos e Fundação Athaulpo de Paiva – FAP, no Rio de Janeiro, o Instituto Butantan, em São Paulo, e a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerai, são os atuais Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Associados à ALFOB produtores de vacinas e responsáveis pelo registro de 70% do elenco recomendado pela Organização Mundial da Saúde – OMS.
Dados produzidos pelo Ministério da Saúde evidenciam uma preocupante queda na cobertura vacinal no Brasil a partir de 2016, com praticamente todas as coberturas vacinais abaixo da meta (veja quadro abaixo). O Ministério da Saúde conclama a união de todos no esforço para retomar os altos percentuais de proteção historicamente alcançados pelo PNI.
Até chegar aos nossos dias, muitos desafios foram vencidos e alguns marcos estabelecidos com muito esforço pelas equipes de pesquisadores e profissionais dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Associados à ALFOB, dentre eles, vamos relembrar alguns na cronologia apresentada após o quadro abaixo.
Coberturas vacinais (2013 - 2022)

Marcos da Linha Cronológica da Vacinação no Brasil
1927 – Início da vacinação contra tuberculose (BCG)
1935 – Início da vacinação contra febre amarela
1942 – Vacinação elimina a febre amarela urbana
1962 – Inicia a Campanha de Erradicação da Varíola
1971 – Criado o Plano Nacional de Controle da Poliomielite
1973 – Criação do Programa Nacional de Imunizações – PNI e Erradicação da Varíola
1974 – Criado o Programa Nacional de Combate à Meningite
1975 – Início da campanha contra meningite meningocócica
1976 – Criação do Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz
1979 – OMS declara a erradicação mundial da varíola
1980 – Primeira campanha nacional contra a poliomielite (paralisia infantil)
1986 – Criação do Programa de Autossuficiência Nacional em Imunobiológicos
(Pasni)
1989 – Erradicação da poliomielite
1995 – Introdução da Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
1998 – Vacina DT (difteria e tétano) substitui a monovalente contra tétano
1999 – Início da campanha nacional de vacinação contra a gripe (65 +)
1999 – Vacina contra o Haemophilus influenzae b (Hib)
2002 – Introdução da Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e Hib)
2006 – Vacina contra rotavírus e eliminação do tétano neonatal
2011 – Primeira campanha contra influenza
2012 – Vacina pentavalente (DTP, Hib e hepatite B)
2013 – Tetraviral = tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) + varicela
2021 – Anvisa aprova uso da vacina de vetor viral não replicante por meio da parceria Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e a de vírus inativado por meio da parceria Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e a de vírus inativado por meio da parceria Sinovac/InstitutoButantan (CoronaVac)