Foram realizadas cerca de 250 inscrições e confirmadas representações de diversos setores para o evento que irá ocorrer de oito a dez de agosto, em Brasília.
Discutir e elaborar propostas que contribuam para reduzir a vulnerabilidade e dependência brasileira à importação de produtos e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional.
Esse é o principal objetivo do I Congresso dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, que será realizado pela sua entidade representativa, a ALFOB, no Hotel Kubitschek Plaza, em Brasília, nos dias oito, nove e dez de agosto.
Em menos de trinta dias, foram realizadas cerca de 250 inscrições, nesta proporção: 50% de profissionais, gerentes e dirigentes dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, 25% de servidores e agentes públicos, 15% de pesquisadores e acadêmicos e 10% da indústria farmacêutica privada.
Dezenas de palestrantes, debatedores, moderadores e facilitadores, bem como autoridades convidadas também confirmaram presença. O conjunto dos convidados é formado por gestores públicos e legisladores, representantes dos órgãos de controle, indústria farmacêutica e farmoquímica, universidades, centros de pesquisa e especialistas, profissionais de saúde e sociedade civil organizada, assegurando alto nível do conteúdo que será oferecido aos congressistas.
A Solenidade de Abertura será marcada por uma Palestra Magna a ser proferida pelo médico sanitarista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz e ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sobre o tema “Ampliação e qualificação da produção de medicamentos e insumos para o SUS: o papel dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais no cenário pós-pandêmico”.
Foram programadas duas mesas redondas e quatro oficinas que irão debater e aprovar propostas com base no tema “Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais e o Complexo da Saúde: estratégias produtivas e tecnológicas para a Saúde do Brasil”. As discussões serão norteadas por cinco eixos temáticos: transferência de tecnologia, produção de medicamentos, governança e compliance, aquisição de bens e serviços e política da qualidade.
O I Congresso dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais é patrocinado pela Cristália e Pfizer (Cota Ouro) e EMS (Cota Prata) e também conta com o apoio institucional do Conselho Nacional de Saude – CNS, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems e da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – FINEP, além do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos – PPGDITM.
Para conhecer a programação completa, acesse: www.alfob.org.br/congresso.
Perfil dos Laboratórios Oficiais
Os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, desde os anos 1800, contribuem para a saúde da população brasileira.
Atualmente, reúnem capacidade produtiva de mais de seis bilhões de unidades farmacêuticas/ano para o tratamento de doenças tais como o câncer, hepatite viral, hipertensão e diabetes, tuberculose, hanseníase e malária, além de fornecer mais de 30 reativos para diagnóstico de doenças transmissíveis.
Fornecem cerca de 300 milhões de doses de vacinas por ano, atendem a mais de 50% da demanda para HIV/aids e respondem por 100% da demanda por soros no País.
Vinculados a governos estaduais, municipais e federal, às forças armadas e às universidades, eles atuam como instituições da administração pública direta, autarquias, fundações e sociedades de economia mista, empregando uma força de trabalho constituída por 8.500 profissionais, dos quase 600 são mestres e 500 doutores.